quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Banca examinadora da OMB

http://www.youtube.com/watch?v=ybX75lVsQ1w

2 comentários:

  1. Márcia, obrigado pelo comentário no Pendura Essa. Beijim.

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  2. Cara Márcia,
    esta peste corporativa não atinge apenas os músicos, mas sim todos os brasileiros que exercem ou queiram exercer alguma atividade produtiva. O corporativismo é uma herança maldita, copiada pelo ministro do Trabalho do então ditador Getúlio Vargas, da Carta di Lavoro, do também ditador italiano Benito Mussolini. Em resumidíssima síntese, nesse regime -- que vigora desde a ditadura de Vargas, consolidou-se na CLT e perpassou todos os governos seguintes, incluindo aqueles do regime militar -- a um sindicato patronal deve corresponder um sindicato laboral. Lula, quando líder sindical, prometia lutar contra o corporativismo e modernizar os sindicatos.Chegou ao mais alto posto desta triste República e esqueceu aquela promessa, como tantas outras que havia feito.
    A forma mais visível desse regime farsante é que, sindicalizado ou não, tanto o empresário como o trabalhador tem que contribuir para o sindicato dito de sua "categoria" profissional ou atividade produtiva, com o equivalente a um dia de faturamento ou uma jornada laboral. Por essa razão, existem tantos sindicatos fantasmas, sem associados ou filiados, que sobrevivem à custa dessa nefasta "contribuição sindical", eufemismo que tomou o lugar do famigerado "imposto sindical". Nas atividades não produtivas, como as culturais, entidades como a Ordem dos Músicos, tomam o lugar do sindicato e impõem suas regras.Solidarizo-me com você e seus colegas, pois também sofro as conseqüências desse corporativismo jurássico. Continue na luta.

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